Eu não gosto de futebol americano. Eu não entendo futebol americano. Eu entendo o fanatismo por esporte e eu entendo a importância da final. Mas, como publicitário, o que eu mais gosto é assistir as propagandas que passam durante o transmissão. Dizem que é o espaço mais caro do mundo.
Como esse ano, várias marcas veicularam anúncios que foram feitos pelos consumidores e o video que ilustra esse post é um deles achei apropriado comentar a respeito. O The Washington Post fez uma matéria bastante interessante sobre isso na semana passada. Olha a chamada:
$2 Million Airtime, $13 Ad
Agora é hora de analisar e julgar os melhores. O Influx tem um post interessantÃssimo e com opiniões parecidas com as minhas. Agora os departamentos de criação podem começar a se preocupar. Outras pessoas podem fazer o que eles fazem e de forma barata. O problema é que várias vezes o que acontece é que quem faz os anúncios são pessoas que estão no mercado publicitário e fazem as propagandas apenas para poder pirar sem se preocupar se o cliente vai gostar ou não. Se der certo, ótimo. Já vale a mega-exposição.
Existem outras táticas como a do GoDaddy em que a idéia principal é chocar e ser vetado para depois colocar no digg a chamada: “Assista os comerciais do GoDaddy vetados no SuperBowl”
O NPR fez um podcast (em inglês) que aborda a febre do CGC no SuperBowl e que vale baixar.
O pessoal da Organic fez um post no Three Minds questionando se a internet salvou os anúncios no Superbowl.
O Associated Content comenta os melhores e piores comerciais desse ano e o TechCrunch fala dos anúncios de startups Web2.0 que fizeram anúncios de oportunidade apenas para colocar no YouTube e aproveitar a febre de Consumer Generated Media na final desse ano.
E por falar em YouTube, você pode votar nos melhores anúncios desse ano por lá. O melhor de todos vai para a página inicial do site essa semana. Pronto. Agora é só assistir.
Post publicado originalmente no Coletivo Sem Papas