A rotina invasiva dos jornais

Eu odeio quando o jornal que eu recebo de manhã está envelopado, com uma cinta ou até mesmo com aquela sobrecapa parcial (é esse o nome?) que as montadoras adoram colocar os seus saldões de fim de ano. Hoje peguei o jornal e tinha algo da C&A envelopando a Folha de S.Paulo e uma sobrecapa de um saldão. Ontem tinha uma cinta de algum shopping e provavelmente também tinha uma segunda capa de montadora.

Ontem recebi um exemplar da Época de graça aqui em casa. Não entendi nada e já estava achando que o cartão de crédito havia vendido/alugado/emprestado os meus dados para essa ação. Achei difícil de ser isso e fiquei pensando como eles conseguiram o meu endereço. Hoje, ao meio dia, notei que, havia um informativo na sobrecapa da Época que ganhei. Era uma ação da Caixa para as pessoas que tinham feito algum consórcio com eles e que agoa estavam vendendo um seguro ou algo do gênero.

Lembra quando o grande diferencial da TV a cabo era não ter tantos anúncios? Infelizmente esse diferencial não durou muito tempo. Se os jornais fizessem algo assim para os seus assinantes, o que será que aconteceria? Como eles venderiam a sua atenção às suas matérias e opiniões.

Se pararmos para pensar, os jornais gratuitos(Metro e Destak) fazem exatamente isso. Compram a nossa atenção com notícias gratuitas e por isso nos entopem de anúncios. Enfim, a discussão é longa e agora chega.

O ponto desse post? Simples se você é publicitário, não tente empurrar esses formatos invasivos para o seu cliente. É um desfavor tanto para ele quanto para os leitores/assinantes do jornal. Se você é do departamento comercial e tem que vender esse formato, pense melhor e tente empurrar outra coisa mais criativa para impactar os eu público alvo. Não é possível que só existam esses formatos do século passado nos jornais. Sério.

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