Para os ladrões de livros

“Ladrões de livros eram uma praga na Idade Média e na Renascença; em 1752, o papa Benedito XIV lançou uma bula segundo a qual os ladrões de livros seriam excomungados.”

Outras ameaças eram mais correntes, como a inscrita na biblioteca do mosteiro de São Pedro, em Barcelona.

“Para aquele que rouba  ou toma emprestado e não devolve um livro de seu dono, que o livro se transforme em serpente em suas mãos e o envenene. Que seja atingido por paralisia e todos os seus membros murchem. Que definhe de dor, chorando alto por clemência, e que não haja descanso em sua agonia até que mergulhe em desintegração. Que as traças corroam suas entranhas como sinal do Verme que não morreu. E quando finalmente for ao julgamento final, que as chamas do Inferno o consumam para sempre.”

“O ato de ler estabelece uma relação íntima, física, da qual todos os sentidos participam: os olhos colhendo as palavras na página, os ouvidos ecoando os sons que estão sendo lidos, o nariz inalando o cheiro familiar de papel, cola, tinta, papelão ou couro, o tato acariciando a página áspera  ou suave, a encadernação macia ou dura, às vezes até mesmo o paladar, quando os dedos do leitor são umedecidos na língua…”

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Não sei se é verdade mas gostei da praga para os ladrões de livros. Taí uma coisa que eu odeio: quem pega livro, CD, DVD e não devolve.

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